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Poesia & Web3






Flores e Fósseis de Quarentenas

MARIA ELIANE MACEDO SÁ




Este livro simplesmente aconteceu em mim.

Fiquei grávida dele sem saber.

Uma gravidez não planejada, pois nunca havia escrito algum poema.

Não houve uma identidade de poeta ao longo de 66 anos de vida.

No entanto, a fertilidade poética existia, o eu lírico, aguardava o momento de florescer.

Versos, de repente, ecoavam a toda hora, dia ou noite, restando a mim, colher.

Apesar de inesperada, uma gravidez amada.

Preencheu vazios, deu suporte, alento, música, às tristezas da pandemia.

Foi gestada com amor num tempo de perda e dor.

Parece frase clichê, só que não é, porque justamente assim a poesia foi fluindo.

Sendo mãe e avó, isolada das pessoas que mais amo, esse livro se impôs como um filho caçula, um temporão, que trouxe ressignificação da vida.

Foi um prazer deixá-lo fluir, assim como espero que seja um deleite a quem de sua leitura, usufruir.

É a síntese poematizada de minha jornada.

A principal coisa que me fez descobrir: a poesia palpita em cada um de nós. É um jardim.

Independentemente da situação, está num canteiro à espera do Eu jardineiro. Ela é mágica, transborda ternura e nos cura.


Maria Eliane Macedo S











NASCE UMA FLOR NA POESIA

Dani3l Trinity

É com grande admiração que apresento uma Super Nova Poeta, Maria Eliane Macedo Sá. Amante das artes, começou a escrever poesia já na fase da maturidade, mas mantém um tom jovem e impactante, cheio de magnetismo.

Seus poemas usam e abusam dos melhores ingredientes: beleza, humor, coragem, sabedoria, amor e sedução. Acredito que você vai se deliciar com a degustação deste livro.

Encurralada pela Pandemia, época de profundas meditações e mudanças, Eliane começou a ler poesia na internet e escreveu seu primeiro poema, para as netas.

Vovó Lili acaba com uma mensagem de pureza e também mostrando a que veio.

“E, se mais tarde, no isolamento, surge a melancolia, elas ainda me inspiram a brincar de fazer poesia.”

Sim, pois fazer poesia é brincar com as palavras.

A partir daí, virou uma máquina de escrever poemas. A intimidade com a Palavra, com a Literatura, com a Filosofia e com a Natureza, que a autora tem de sobra, irá fazer desta experiência um momento prazeroso e reflexivo.

Mergulhando nos versos de Flores e Fósseis de Quarentenas, encontrei algumas pérolas semânticas.

Eliane “pinça as partes do puzzle” com maestria. Escolhe títulos fortes, rimas ricas, toantes, métrica milimétrica, versos curtos, estrofes precisas, jogos de palavras, duplos sentidos, gírias, neologismos, aliterações, metalinguagem.

Você vai encontrar intertextos com Eduardo Galeano, Fernando Pessoa, Carlos Drummond de Andrade, Geraldo Vandré, Jean-Paul Sartre e Mario Quintana, e passear por Caetano, Tom, Chico, São Francisco de Assis e outros grandes nomes.

O ato de escrever, para a autora, é sagrado e ela não economiza força na tinta, como no poema Caçadora de Relíquias.

“Para abrir jazigos
espanar registros
o vírus me expôs
em casa de molho
destranquei ferrolhos.”

O que não poderia faltar é a consciência política, que é exposta de maneira elegante em Alcaloide do Povo.

“Café meu de cada dia
engana revolta que arde
desconcentra de um Brasil
rasgado por toda parte.”

Pimenta tem de sobra, dando um sabor todo especial ao livro, como no poema Fevereiro no Rio:

“sungão beijando biquíni
esperando o pôr-do-sol
humor com muita piada
junto à cerveja gelada
nudez sem ser castigada”

Em Expectativa, Eliane atinge alto nível de lirismo e conexão, criando uma das mais belas imagens da relação humana poeta/leitor.

“A poeta está para o leitor
como a flor está para a abelha,
oferece o seu melhor néctar.
A fusão alquímica é a meta
o pólen poético fica à espera
da felicidade mútua.”

A característica mais marcante de Flores e Fósseis de Quarentenas é a abertura espiritualista, a consciência do todo e das emoções, que só uma pessoa sensível e com grande bagagem poderia imprimir. O poema Arquetipia transmite o desejo de Eliane para a humanidade.

“se um
padrão lhe
enrijeceu desconstrói
o molde ruiu
saiba que há todo
1 céu
à espera de
1 brilho
seu”

Deleite-se na comunhão com estes poemas sagrados e sorva, se possível, as mensagens implícitas no caminho de transformação da andarilha. Viva a Poesia Brasileira! Viva Eliane Poeta!

Evoé!


dani3l trinity










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Por R$ 25

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Acesso Imediato com Cartão ou PIX
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