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Poesia & Web3






PURO INSTINTO

Mariana Valle




Eu queria ser “Puro Instinto”, mas não sou. Infelizmente, sou muito mais racional do que gostaria, mas, como costumo dizer, escrevo para ser livre e não para ser verdade.

Então, quando escrevo, sou sim puro instinto, porque quando escrevo eu sou o que quero e isso é uma das melhores coisas do ato de escrever.

Portanto, posso dizer que esse livro é sim a minha cara, tem sim muito do que sou, por dentro, nos meus mais obscuros pensamentos.

Dito isso, posso acrescentar que “Puro Instinto” reúne poemas e prosas poéticas de várias fases: uma confessional, que engloba um período de desamor e separação; outra, de adaptação ao mundo dos solteiros e, uma terceira fase, na qual me encontro agora, a fase em que eu simplesmente me casei com a poesia.

Hoje não escrevo mais com o intuito de somente desabafar.

Escrevo sobre o que me dá na telha, sobre o que me dá raiva, sobre o que me surpreende.

Escrevo porque o som de uma palavra me encantou.

Não tem um motivo pré-definido.

Escrevo porque gosto de escrever e, geralmente, os melhores poemas são justamente os que nascem assim, sem muito pensar, espontânea e sinceramente, no puro instinto.



Mariana Valle










Apresentação


Faço minhas as palavras de Mariana Valle – que o leitor encontrará em “Puro Instinto” – para verter em prosa os versos que, onde tocam, viram desejos, e que, sem demora, transformam-se em outra história. E por aí vão, com os títulos aspados das poesias.

Não adianta querer definir onde Mariana vai chegar. É “Puro Instinto”. Interessa a Mariana onde e como estamos, aqui e agora, e não o que seremos lá fora.

Normalmente falando, seria muito louca tão somente por transcender a razão e transgredir como uma menina que, como mulher, cresce a olhos vistos e acende nosso corpo ao nos deixar atônitos com sua poesia.

Também pudera, sua língua não se cala. Fala quando quer. Porque encharcada de ideias e atitudes.

O que fazer se sua língua não mente? Mariana viaja ao fundo da alma, tecendo novos traços ao tempo em que nos desembaraça, reafirmando que não é um mero lance, nem cobaia: é muito romance!

No poema “A Devoradora”, a síntese deslumbrante da antropofagia vem mesclada ao amor vadio dos que não assumem e somem na primeira brecha que houver — tamanho é o preconceito contra quem tem peito de se entregar.

Quando ela apenas quer ver no que vai dar. Parece indecente? Volúvel? Uma “Santa Puta”? Não! Mariana tem apenas mania de sentir com o coração inundado de pureza d’alma.

Pois, diariamente, ela nasce de novo e se renova. Em “Ficamos Assim”, a separação sem maiores dramas: fico eu sem você e você sem mim. Curto e grosso. Não precisa de “Reconstituição”. A “Cena do Crime” já foi desfeita. “Carta Fora do Baralho”.

Dir-se-ia até obrigado por deixar de me amar. Contudo, onde guardar seu desejo, se não é espólio, herança de algum ex? Se mal ficou em “Ponto-Morto”? Foi-se embora a ilusão.

O primeiro dia do resto de sua vida. “Querer amar não é o mesmo que amar”. É nas “Entrelinhas” que se encontra a voz do inconsciente. “Teu olhar” diz tudo o que se quer escutar.

Amar pela metade é dose! Mariana Valle é aquilo que decidiu ser, homenageando a mãe. O “Exorcismo” propriamente dito. Ó insônia maldita, a “Insônia Literária”! “Nunca é Tarde” para se descobrir e partir pra ação.

Aqui entre nós em “Fonte de Renda”: poesia dá renda? Tudo na vida é uma questão de “Escolha”. Mariana escolheu não ser vítima de ninguém e escrever para ser livre.

“A Moça do Metrô” não anda em “Panelinhas”. Num mundo de hipocrisia, aparências e superficialidade, ser humano profundo e verdadeiro como Mariana Valle é muito raro. Ao “Somar”, evolui. Toca a quem está perto e parece estar longe.

A poeta do Facebook. Com “Um Clique”, pode mudar toda sua vida e conquistar um “Muso”, um primor de achado que amalgama o uso e o abuso, o ir além do sexo, o prazer na dor ou no amor, a inveja, o valeu!

E Deus, naturalmente. Embora perceba o que preferia não ver e venha o “Choro”. Descartando em lágrimas a dor que alucina e dando a volta por cima, ao construir sua fortaleza.

Mariana Valle, a própria emoção, que é uma espécie de “Emulsão”, ao fazer ecoar o seu mantra: “tudo o que me molha, me lembra você”. No fluido e úmido desejo que corre nas veias, que só pode convergir para um “Beijo” de estremecer e lambuzar as pernas, de forma a constatar: “Como é Bom” ser “Dominada”!

Esse azougue, propenso a provocar convulsões poéticas, também roga “A Praga”. No entanto, é na “A Verdadeira Nudez” que ratifica o traço espiritual que já invade sua poesia, quando manifesta ser nua de tudo com a roupa com que veio ao mundo, transbordando um sentimento de “Sem-Teto”.

Mas como suplantar a pressão de “Um Homem”, o homem universal, de modo que não a trate como menina, suporte sua agonia e a ame e mais nada?

Moram em Mariana o anjo e o diabo. Leva sua “Brincadeira” a sério. É o “Vulcão” mais transparente de que se tem notícia. “Puro Instinto” pertence agora aos leitores.

Se Mariana Valle tivesse nascido na geração de seus primos Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle ou do padrinho Carlos Alberto Valle Pingarilho, seria bossa nova.




Antonio Carlos Gaio











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